A tulatromicina é um agente macrolídeo antimicrobiano semissintético. Os macrolidos são antibióticos bacteriostáticos que inibem a biossíntese proteica essencial, em consequência da sua ligação seletiva ao ARN ribossomal bacteriano. Estes compostos atuam estimulando a dissociação do peptidil-ARNt do ribossoma durante o processo de translocação.
Bovinos:
Tratamento e metafilaxia da doença respiratória bovina (BRD) associada a Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Histophilus somni e Mycoplasma bovis sensíveis à tulatromicina. A presença da doença no conjunto de animais deve ser estabelecida antes do tratamento. Tratamento da queratoconjuntivite infeciosa bovina (IBK) associada a Hypoderma bovis, sensível à tulatromicina.
Ovinos:
Tratamento dos estágios iniciais da pododermatite infeciosa (peeira) associada a Dichelobacter nodosus virulento que requeira tratamento sistémico.
Suínos:
Tratamento e metafilaxia da doença respiratória dos suínos (DRS) associada a Actinobacillus pleuropneumoniae, Pasteurella multocida, Mycoplasma hyopneumoniae, Haemophilus parasuis e Bordetella bronchiseptica sensíveis à tulatromicina. A presença da doença no conjunto de animais deve ser estabelecida antes do tratamento. O Intraxxin só deverá ser utilizado se for previsível que os suínos desenvolvam a doença num período de 2-3 dias.
Não utilizar em caso de hipersensibilidade dos animais em causa aos antibióticos macrólidos. Não utilizar em simultâneo com outros macrolidos ou lincosamidas. Não utilizar em animais produtores de leite para consumo humano. Não utilizar em animais prenhos que se destinem à produção de leite para consumo humano, nos 2 meses que antecedem o parto previsto.
Após administração subcutânea do Intraxxin a bovinos são muito frequentes reações de dor transitória e inchaço no local da injeção, que podem persistir até 30 dias. Tais reações não se deverão verificar em suínos e ovinos após a administração intramuscular.
Podem ser detetadas reações patomorfológicas (incluindo alterações reversíveis congestivas, edema, fibrose e hemorrágicas) no local de injeção, durante aproximadamente 30 dias após a administração em bovinos e suínos.
Após administração intramuscular em ovinos
são muito frequentes sinais transitórios de desconforto (abanar a cabeça, friccionar o local de injeção, movimentar-se para trás). Os sinais resolvem-se em poucos minutos.
Bovinos:
para uso subcutâneo, uma única injeção por via subscutânea de 2,5 mg de tulatromicina/kg de peso corporal (equivalente a 1 ml/40 kg de peso corporal).
Para tratamento em bovinos com mais de 300 kg de peso corporal, a dose deverá ser dividida de forma que não seja injetado mais de 7,5 ml num local.
Ovinos:
para uso intramuscular, uma única injeção intramuscular de 2,5 mg de tulatromicina/kg de peso corporal (equivalente a 1 ml/40 kg de peso corporal) no pescoço. Para assegurar uma dosagem correta, o peso corporal deve ser determinado com a maior precisão possível para evitar a subdosagem.
Suínos:
para uso intramuscular, uma única injeção intramuscular de 2,5 mg de tulatromicina/kg de peso corporal (equivalente a 1 ml/40 kg de peso corporal) no pescoço.
Para tratamento em suínos com mais de 80 kg de peso corporal, a dose deverá ser dividida de forma que não seja injetado mais de 2 ml num local.
Bovinos
carne e miudezas: 22 dias.
Ovinos
carne e miudezas: 16 dias.
Suínos
carne e miudezas: 13 dias.
Não autorizado para a utilização em animais produtores de leite para consumo humano. Não utilizar em animais prenhos que se destinem à produção de leite para consumo humano, nos 2 meses que antecedem o parto previsto.